domingo, outubro 17, 2010

Os Olhos do Rio


Governador pede recursos para contornar o caos das enchentes no Piauí

"A situação está alarmante. Já estamos sabendo da quantidade de pessoas desabrigadas e estamos pleiteando recursos perante o Governo Federal. Com certeza, essa foi a maior enchente da história do estado". Informou o governador M. V. que levou o caso ao presidente R. O., alertando-o sobre o drama das enchentes no estado, em uma visita nesse dia 07/05.

Além da quantidade das chuvas, uma informação preocupa os habitantes de Teresina e cidades vizinhas. Alegando que a capacidade de reservatório da barragem chegou a 95%, a CHESF (Companhia Hidrelétrica do São Francisco) informou que serão abertas 2 comportas da barragem de Boa Esperança, em Guadalupe. Assim, possivelmente, o caos que toma conta da cidade de Teresina devido à enchente deve piorar, e algumas das avenidas principais devem ficar interditadas.
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Governador decreta estado de calamidade pública em Teresina.

A pouco menos de 5 dias depois da abertura de 2 comportas da barragem de Boa Esperança, e situação de Teresina tornou-se catastrófica, obrigando o governador M.V. a decretar estado de calamidade pública. Ao todo, 40 bairros da capital estão debaixo d'água. Ruas e avenidas estão interditadas e, devido à impossibilidade de tráfego em outras, carros já foram abandonados dentro de buracos.

Cerca de trinta mil pessoas sofrem as consequências das enchentes na cidade. Do total, 20 mil estão desabrigadas e, devido a um esforço conjunto entre Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, estão sendo encaminhadas a abrigos públicos temporários, entre eles um montado no Ginásio Verdão.

A situação também é grave na região norte do estado. Em algumas cidades, quase a metade das casas foi alagada. No sul, mais precisamente na região de Picos, o nível do rio Guaribas atingiu o ponto mais alto da história, deixando cerca de 9 mil desabrigados. Ao todo, 65 mil pessoas foram atingidas pelas enchentes em todo o Piauí. 

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Encontrados os corpos de mais dois desaparecidos nas enchentes em Teresina.

Encontrados os corpos de mais dois dos desaparecidos em enchente em Teresina, capital do estado do Piauí. Os corpos, ainda sem identificação, foram encaminhados ao Instituto de Medicina Legal (IML), onde familiares aguardam para a identificação dos corpos. Um dos corpos foi encontrado próximo ao encontro dos rios e o outro dentro do rio Poty.

 A polícia militar contabiliza em 10 o número de desaparecidos durantes as enchentes que assolam a capital, sendo que destes apenas três corpos foram encontrados. O tenente M. S. afirma que as buscas pelos corpos continuarão durante os próximos dias. “Peço que os habitantes da cidade alertem seus filhos quanto a andar nas proximidades dos locais alagados, a fim de evitar mais desaparecimentos.” – finalizou o tenente.

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Ele andava de um lado para o outro dentro do pequeno quarto em que dormia. Já há algum tempo ele esperava que os pais dormissem para que ele fosse ao rio brincar. Não era tão seguro ir lá nesses dias de enchente, mas ele gostava de dar essas escapadas à noite. Já não tinha medo do escuro, era grande demais para isso. Além disso, onde ele morava não era tão perigoso assim.
A mãe batera nele durante a noite passada por tê-lo pego fugindo de casa para fazer o mesmo que planejava fazer hoje. Ela manejara o cinto sem piedade, possivelmente dizendo para si mesma que os garotos de hoje só podiam “se educar” da moda antiga. Ele passava a mão no local dolorido enquanto lembrava-se das pancadas que recebera. Entretanto, nada o faria mudar de opinião. Ele tinha que ir brincar no rio. Aproveitaria que estava cheio para nadar nele também.
Ele já planejara tudo. Sairia quando os pais fossem dormir, aproximadamente às 21:00. Era cedo, mas como os dois trabalhavam até tarde, o pai em uma borracharia a quatro quarteirões de casa e a mãe lavando as roupas da vizinhança, eles chegavam a esse horário já totalmente cansados, somente com vontade de cair na cama. Talvez aproveitassem a cama para fazer outras coisas também, pois vez ou outra, o garoto podia ouvir risos e gemidos abafados provenientes do quarto dos pais, atravessando as cortinas que serviam como portas.
O dinheiro entrava dificilmente naquela casa. “Eu e seu pai nos matamos para tentar dar uma vida a vocês.” Era o que sua mãe sempre dizia quando ele ou um dos seus irmãos fazia alguma travessura. E era uma forma muito eficiente de fazê-los se sentir culpados. Eram três garotos, João, José e Antônio. Nomes santos, era o que sua mãe dizia. Para ele, eram apenas nomes simples e chatos. Por vezes pensara em quando crescer mudar seu nome para outro mais legal. Talvez como aqueles que ele via na TV, durante as novelas, como Otávio. Esse era seu preferido.
Crescer, aliás, era o que ele mais queria. Só assim ele poderia fugir dali. Não aguentava morar mais naquela casa velha. Eram apenas três cômodos para acomodar cinco pessoas. O quarto dos pais, o quarto que ele dividia com os outros dois irmãos, além do conjunto sala-cozinha que era junto em apenas um. O único banheiro da casa ficava do lado de fora, onde somente podia se chegar saindo pela porta traseira da casa e andando uns 5 metros pelo pequeno terreno murado que havia atrás. De portas só havia duas. A da frente da casa e a que dava para o “muro” atrás da casa. Dentro da casa, somente cortinas separavam os três cômodos, o que era um pouco inconveniente, pois por vezes já pegara o pai e a mãe nus no quarto. Nessas vezes, também, ele levara uma bela sova de um dos dois, embora não soubesse o porquê.
O local onde ele morava também não era dos melhores. A maioria das casas era pequena e o povo era pobre, mas trabalhador, embora as pessoas que morassem em bairros mais abastados tivessem medo de andar naquele local por que “ali só havia bandido”. Ele sabia o quanto as pessoas mais ricas tinham preconceito com eles, pois certa vez ele tivera que sair pela cidade pedindo comida, pois seu pai perdera o emprego e as roupas que a mãe lavava já não eram suficientes para alimentá-los. E foi nesse tempo que ele sofrera as piores humilhações. “Eu não irei dar dinheiro para você usar drogas, seu moleque.” “Você quer dinheiro só para dar para o seu pai drogado não é, seu malandro.” Cansou de ouvir isso dos moradores das casas onde ele parara, humildemente, para pedir comida. Isso deixava-o triste, pois ele sabia que seu pai era um homem bom e que fizera de tudo para que eles não precisassem “pedir”. Mas aquela época fora difícil e aquilo foi necessário. Cada lágrima chorada foi recompensada pelo sorriso do pai ao conseguir um emprego em um comércio local. Fazia 3 anos que aquilo acontecera, e ele só tinha oito anos na época.
Agora ele já era mais crescido, pensava. Com onze anos já se pode brincar no rio, era o que ele pensava agora enquanto esperava que os pais dormissem. Seu pai perdera o emprego há um ano e montara a borracharia que, embora não pagasse tanto quanto o emprego anterior, ainda era suficiente para evitar que os meninos precisassem pedir esmola na rua como antes. Eles precisariam estudar para “ser alguém”. Entretanto parecia que a escola pública não daria muita oportunidade para eles. Sempre faltava algum professor e isso deixava os garotos desmotivados. Fora as más influências, que acabavam por levar os garotos para o caminho errado.
João tinha onze anos e ainda lutava para terminar a terceira série. Seus irmãos não estavam melhores, também atrasados no estudo, entretanto bem adiantados no que se dizia respeito ao que a rua ensinava. Ele já pegara Antônio, com apenas 9 anos, fumando maconha uma vez. Ele dera um belo murro no garoto e arrancara o cigarro da boca dele. “Você acha que o pai ia se orgulhar disso?” Foi o que disse ao irmão mais novo. Ele parecera alguém bem maduro nesse momento. Talvez fosse o sofrimento que fizesse os garotos terem que pular etapas para buscar algo a mais na vida. Ele mesmo já pensava em trabalhar como engraxate para ajudar na renda da família, mas seu pai não deixava, pois ele queria que o filho fosse doutor.
O menino também cultivava esse sonho, mas tinha os pés no chão. Sempre que ele pegava o ônibus para ir para casa, ele se deparava com os alunos das escolas particulares e sentia um pouco de inveja. Ele sabia que eles nunca haviam pedido esmola na rua e que não precisaria pensar em trabalhar. Eles seriam doutores no futuro, ele não. E isso o fazia chorar às vezes à noite, pensando em como a vida seria melhor se os pais tivessem dinheiro.
Não que ele não fosse feliz. A mão sempre fazia aquela sopa que ele adorava no jantar e o pai lhe dera uma pipa que ele passava a tarde empinando quando terminava a tarefa, quando tinha. Ele também corria com os meninos da rua naquela brincadeira de criança, onde um precisa “pegar” o outro. Tinha também um pião e se gabava de ser o melhor da rua. Era uma vida simples, mas era feliz.
O que mais gostava era quando o seu João, dono do comércio lhe dava um doce para comer, sempre que ele ia lá comprar algo para a mãe. “Venha cá, meu xará. Tem estudado direito para ser doutor?” Ele respondia que sim e o velho lhe dava um doce. Ele gostava muito dos doces e do seu João também. Às vezes ele ia à casa do velho, que morava sozinho, e cuidava da grama, pois o velho já não podia fazer aquilo devido a um problema nas costas. Ele sempre recebia um trocado por isso o qual, ao chegar em casa, ele dava para a mãe comprar um comida diferente para eles. Quase sempre era o macarrão, que era raro ver na mesa deles, mas que o garoto gostava muito.
E havia também o rio. Na verdade, o encontro dos rios, que era um lugar muito lindo para o garoto. Ficava a poucos quarteirões da sua casa e ele gostava muito de ir lá, principalmente à noite, quando ele podia apreciar a paisagem sem ninguém interrompê-lo. Isso sempre lhe trazia algumas palmadas a mais por chegar em casa tarde demais e por deixar seus pais preocupados com o sumiço do garoto. Mas ele não conseguia evitar, pois ele achava aquele o lugar mais lindo do mundo e adorava ir lá, mesmo que lhe custasse algumas surras.
E era por isso que ele esperava ansiosamente. Desde a cheia do rio, ele não conseguira ir lá nenhuma vez, pois a mãe fizera vista grosso sobre isso e o vigiava constantemente. Por isso, já fazia mais ou menos um mês que ele não aparecia por lá. Ele imaginava o quanto que estaria lindo com o rio cheio e isso dava-lhe mais vontade de ir.
Ele sabia que hoje era a noite certa. O pai chegara em casa feliz, pois ganhara 100 reais em um bingo e isso deixara a todos felizes. Por causa disso, a mãe prometera que ia recompensá-lo, com João a ouvira dizer. E agora, eles estavam no quarto e aqueles mesmos risos abafados vinham de lá. Agora bastava ele esperar os risos cessarem, o que significaria que eles estariam dormindo. E depois, ele aproveitaria para ir ver o rio.
Os minutos se arrastavam devagar enquanto ele esperava que o pai e a mãe acabassem. Os risos continuaram a vir do quarto por uns vinte minutos ainda, variando em intensidade e frequência e o garoto imaginava o que eles estariam fazendo. Por fim, cessaram e o garoto deu um sorriso. Esperou ainda mais alguns minutos, esforçando-se para não sair correndo logo. Quando julgou estarem dormindo, ele levantou-se da cama e saiu nas pontas dos pés em direção à porta.
Com mais alguns passos, ele já ganhava a direção do rio. Exibia um sorriso franco, com os dentes brancos destacando-se na escuridão. Não pensava no castigo que, por ventura, viria a receber. Só pensava no rio.
Aos poucos, seus pés começavam a sentir o frio da água. A enchente elevara muito o nível do rio, levando-o o mais longe que já fora em toda a história, alcançando diversas portas naquele bairro, levando as pessoas a buscarem refúgio fora de suas casas. Por isso, vários abrigos estavam cheios de gente daquela região. A água ainda não chegara à casa do menino, o que o alegrava, pois ele não precisaria deixar o rio.
A água chegava aos seus joelhos quando ele chegou em frente à margem. O velho monge castigava a mata ciliar com sua forte correnteza, com algumas árvores flutuando sobre suas águas, pois haviam perdido a luta contra as águas e se entregado ao rio que se reerguia altivo, pronto para tragar qualquer uma que se aproximasse, como fora a alguns séculos antes, quando não existia aquela cidade, quando o homem não tomara o seu lugar de direito.
Mas a correnteza não amedrontava o menino, pois ele estava fascinado com a beleza das águas. Desde cedo aprendera a amar o rio. Sempre ouvira as suas histórias e suas lendas e apaixonara-se. Sabia que não devia temê-lo, pois ele estava apenas querendo de volta sua casa, que fora roubada pelo homem. A terra das margens havia dado lugar ao concreto que, impermeável, formava uma barreira natural para o Velho Monge. Além disso, o local onde ele estava era seguro, pois ainda conseguia caminhar com certa facilidade, já que as águas não conseguiam estender os seus braços até ali para agarrá-lo. Avançar mais seria perigoso, e ele sabia e tratava de permanecer ali parado observando a beleza das águas.
Foi então que o garoto começou a sentir a água cair sobre seu rosto. O céu antes claro, iluminado pelo reflexo da lua, dera lugar ao nublado das nuvens, que derramavam mais força para o rio. Em algum ponto atrás dele, uma luz intensa apareceu no céu, seguida por um urro que fez o coração do garoto palpitar. As chuvas torrenciais não cessariam para que ele visse o rio e riam da sua cara de assustado.
Por muito tempo, o barulho das águas era o único que se podia ouvir ali, interrompido poucas vezes por um trovão que queria assustar o garoto. Ele já começava a tremer de frio e decidira ir embora, com medo de apanhar um resfriado, quando ouviu algo que o fez parar.
Iniciou-se como um som distante, mas chamativo, perturbador. Entretanto, foi à medida que se aproximava que o garoto pode perceber a tristeza do lamento que saia de dentro do rio. Parecia algo sobrenatural, mas ao mesmo tempo era tão humano que o garoto começou a sentir pena e a procurar pela origem o lamúrio.
Ele imaginava que devia ser alguém perdido que, por um acaso, acabara ficando a uma distância não segura do rio e acabara por cair lá dentro e agora, em meio a correnteza, clamava por socorro. Talvez tivesse visto o vulto do garoto e tentava se comunicar com ele. E o pequeno achava que devia ir lá socorrer o pobre.
Entretanto, a escuridão agora cobria as margens do Velho Monge e isso, associado a chuva quase que torrencial que agora caia sobre o rio, atrapalhava a visão do menino. Não podendo contar com sua visão, o menino guiava-se pelo som, que a cada segundo ficava mais próximo. Assim, João seguia determinado rumo à origem do som. Ele tinha que salvar aquela pessoa.
É impressionante como as crianças tem esse poder, que aos poucos, devido à sociedade mundana e selvagem, vai sendo arquivado dentro dos seus subconscientes e acaba por voltar apenas em lapsos no adulto. Esse poder é o amor ao próximo. Crianças não tem medo quando necessitam ajudar alguém e não pensam, como os adultos, em uma futura compensação. Elas sabem que o sorriso do próximo é a maior recompensa.
Era esse sentimento altruísta que movia o garoto rumo a voz que pedia socorro. Aos poucos os ruídos, antes incompreensíveis, começavam a tomar forma na cabeça do garoto. Ele não sabia por que, mas os sons lhe lembravam da mãe. Ele sabia que era a mãe que aquela pessoa procurava. E ele também começou a sentir medo, pois não sabia o que fazer se perdesse a sua. O medo sumiu dando lugar a uma determinação de fazer aquele homem, pois na cabeça dele aquela era a voz de um homem, encontrar sua mãe de novo.
Ele gritava e apenas recebia os mesmos murmúrios como resposta. O homem parecia não lhe ouvir. Talvez fosse o barulho da chuva, que agora caía ainda mais forte fazendo as águas da margem moverem-se com uma ferocidade imensa, que impedia o homem de ouvir-lhe, mas o menino continuava gritando e tentando falar com ele, à medida que penetrava ainda mais no rumo do rio, não se preocupando com o perigo que corria.
A água agora lhe batia à altura do peito e ele começava a fraquejar, sentindo que a força do rio era maior que a sua. Tentou dar um passo para trás, para fugir dali, mas acabou pego por uma correnteza e foi puxado para o leito do Parnaíba, gritando em desespero. Ele debatia-se e lutava contra a força da correnteza, mas o rio, que por muito tempo estivera adormecido, agora mostrava seu poder e levava o garoto junto com ele.
A luta só cessou quando a água começou a penetrar nos pulmões do garoto que, sentindo o ar lhe abandonar, desistiu de lutar e entregou-se à força das águas. Essas, sem piedade, o levaram para o seu leito, engolindo-o aos poucos. Tudo o que ele podia ver era a água que o cobria e o sentimento de privação do ar era a pior coisa que ele já sentira. Desejou voltar para casa e levar uma sova da mãe. Até isso era melhor que essa sensação.
Foi quando ele sentiu uma mão puxar-lhe para fora da água. A mão tinha uma força imensa, capaz de vencer facilmente a resistência das águas e levá-lo para dentro de uma pequena canoa que flutuava nas águas. Ele imaginou como aquele velho tronco conseguia suportar a força das águas sem virar-se, mas nenhuma provável resposta veio a sua cabeça.
Ainda tonto, ele olhou para a face do salvador. Tudo estava embaçado, talvez pela falta de oxigênio no seu cérebro que o impedia de digerir melhor o que via. Tudo o que podia ver eram pontos vermelhos. Duas grandes esferas rubras do tamanho de olhos. Ele teve certeza que aqueles eram os olhos do seu salvador.
À medida que a imagem ficou mais nítida, com a volta da circulação arterial ao seu córtex, ele pôde ver uma imagem que fez cada vértebra sua tremer. O fio subia por sua espinha, arrepiando cada pelo no seu corpo, deixando o seu cabelo totalmente em pé. Ele gritou e a mesma mão que o salvara tampou sua boca e a criatura começou a gritar também, como se estivesse irritada com aquele grito.
O ar novamente começava a fugir-lhe e a última coisa que ele conseguiu ver foram aqueles olhos vermelhos que brilhavam na escuridão. Por fim, as trevas venceram e ele sentiu cada sentido ir embora de dentro do seu ser, à medida que aquela agonia imensa aumentava. Lágrimas corriam por seus olhos.
Três dias depois encontraram o seu corpo flutuando próximo ao encontro dos rios. O que ninguém pode explicar foi o fato de seus olhos estarem tão arregalados, mesmo depois de sofrerem com a correnteza. E havia muito sangue acumulado ali, deixando-os rubros como duas pedras de rubi.

4 comentários:

  1. Gostei, seu texto passa uma idéia de realidade e tem uma boa descrição do ambiente.

    parabéns.

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  2. Muito obrigado. Espero conseguir melhorar a cada texto. Comentários como o seu é que dão força pra quem escreve.

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  3. É um texto que amarra o leitor, uma história envolvente, que faz os mais destraidos deixarem seus amigos esperando um bom tempo no msn, kkkk.

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